segunda-feira, 13 de outubro de 2008

Corrupção Legalizada

Você já ouviu falar em legalização da corrupção? Então pense na seguinte proposta: “Já que se vem revelando impossível combater a corrupção, que tal legalizá-la?” Quase uma proposta indecente, não é mesmo!? E se pensarmos na corrupção com um limite, assim como no caso das drogas, onde alguns defendem liberar apenas as chamadas leves? Então... No caso em questão seria liberado o peculato leve. Qual seria o teto para o bom ladrão federal? Engraçado se não fosse trágico.
Pois é... A proposta surgiu em um episódio ocorrido há algum tempo em Triunfo, RS, quando um prefeito foi objeto de processo que acabou por cassar-lhe o mandato, suspender-lhe por 5 anos os direitos políticos e sentenciá-lo a 3 anos e meio de prisão. A acusação era de peculato – apropriação de dinheiro público. Mas especificamente o prefeito era acusado de ter pago com recursos da prefeitura o conserto de seu automóvel, no montante de R$ 200,00. A condenação do prefeito foi determinada pelo TJ do RS. Ocorre que em um pedido de habeas-corpus em favor do ex-prefeito, ao STJ, em Brasília, o Tribunal foi além da mera concessão do HC. Anulou todo o processo. Resultado: o prefeito livrou-se da cadeia e reempossou-se dos direitos políticos. A tese de sua absolvição foi o fato da iniciativa da denúncia ter partido de um adversário político e pelo desfalque ter sido de ínfimos R$ 200,00.
Com o argumento de que o combate a corrupção tem custado caro ao bolso dos brasileiros, tanto pelos desfalques, quanto por todas as investigações e meios empregados em CPIs, processos e coibições, há quem pense em legalizá-la. Se a corrupção custa caro para o contribuinte, o mesmo ocorre com o seu combate. Segundo informações da Controladoria Geral da União, 12 mil processos de irregularidade no uso do dinheiro público apenas da União foram abertos entre 2001 e 2008, com um gasto de R$ 3,3 bilhões.
A corrupção não é legalizada no Brasil, mas atualmente parece que é. A justiça atualmente está longe de ser justiça, gerando uma situação de total impunidade e descaso.
Mas será que chegamos ao ponto de legalizá-la? O roubo, a corrupção, são atos ruins, e o que é por natureza ruim não se legaliza, se erradica. Legalizar não seria permitir, apoiar, persistir no erro? Apoiar a corrupção não seria abraçar a impunidade?
A história não é bem essa de “se não pode com o teu inimigo, junte-se a ele”. Legalizar este mal é ter políticos corruptos, nação corrupta. Estamos numa situação que mesmo que nos custe caro, como está nos custando, devemos fazer valer as palavras do nosso hino que diz que "o filho teu não foge à luta". Vamos defender a nossa pátria, afinal a voz ainda é um direito.

domingo, 12 de outubro de 2008

Segunda Impressão

Olá!
A partir de hoje faço parte do mundo dos blogs. Dessa vez não como leitora, mas escritora do meu próprio cantinho. Xiiii, o que será que isso vai dar!? Bom, será uma nova experiência. Vamos lá! Não tenho a intenção de persuadir ou convencer ninguém com meus pontos de vista. E o que proponho aqui é uma "segunda impressão". Você consegue analisar algo pela primeira ou segunda impressão? Há segunda chance para uma primeira impressão, ou esta última, assim como diz o ditado é mesmo a que fica?
Proponho aqui, olhar tudo de um ponto de vista novo, com multiplicidade de idéias novas e amplitude de aspectos, sem afastar um senso das possibilidades de extensão de cada pensamento, reflexão e sentimentos que surgem de cada impressão.
Nasce hoje esse espacinho, para dividir com meus amigos e a quem interessar, um pouco de tudo. Reflexões, pensamentos, crônicas, humor, atualidades, cidadania, uma troca idéias.
É isso! Paro por aqui.
Até mais!